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Se na realização de atividades corriqueiras você costuma sentir algumas dores nas articulações ou quando foi colocar seu anel preferido no dedo ele não entrou, embora não tenha engordado, cuidado! Isso pode ser sintoma de artrose.

A osteoartrose, popularmente conhecida como artrose, é uma doença crônica caracterizada pela lesão da cartilagem das articulações. O problema faz com que os ossos tenham um contato maior, o que pode causar dor, limitação de movimento e rigidez da articulação.

Os locais mais frequentemente atingidos pela artrose são: joelhos, quadril, coluna lombar e mãos. Ainda não se sabe a causa exata da doença e também não temos uma cura. Entretanto, muitos fatores influenciam o aparecimento da mesma, incluindo a idade, obesidade, presença de lesões na articulação, de sobrecarga nas articulações e predisposição genética.

Em grande parte dos casos a artrose atinge pessoas mais velhas, normalmente acima dos 45 anos de idade. Homens com menos de 55 anos têm maior chance de ter OA (osteoartrose) do que mulheres abaixo de 55 anos. Após essa idade, as mulheres são atingidas com maior frequência.

Existem duas formas de AO: a primária, que não se sabe a causa e ocorre em pessoas mais velhas, e a OA secundária. Como diz o próprio nome, é secundária a uma causa conhecida como um trauma prévio, lesão da articulação e doenças inflamatórias. Esse tipo de artrose pode ocorrer em pessoas mais jovens.

Um dos principais sintomas é rigidez articular após um período de inatividade (por exemplo, ao acordar pela manhã). Essa rigidez matinal em geral tem duração menor que 30 minutos. "Essa dor, em geral, pode piorar ao longo do dia. Pode haver ainda alterações do padrão de marcha pelo quadro de dor, rigidez articular e edema (inchaço).

No frio ou no calor cada pessoa tem uma resposta diferente a estes estímulos. O calor ajuda a minimizar os sintomas de rigidez da doença. Muitos terapeutas ocupacionais usam a parafina (calor) para melhora dos sintomas de dor nas mãos, descreve, alertando que a aplicação do tratamento deve ser feita por um profissional da saúde para evitar queimaduras.

Existem diversos tratamentos para a doença e estes variam de acordo com a fase da mesma, porém todos têm como objetivo a melhora da dor e da função do paciente. A maioria desses tratamentos é composta por várias formas de intervenção, como a acupuntura para controle da dor, fisioterapia, terapia ocupacional e o pilates, que ajuda no ganho de força muscular.

Outros deles são:

- Medicamentos: analgésicos, condroitina e glicosamina, analgésicos tópicos, uso de corticóides injetáveis e viscossuplementação injetável. Além destes, recentemente o FDA americano - órgão que controla medicamentos e comida no país - liberou o uso do antidepressivo duloxetina para tratamento de dor osteomuscular, incluído à artrose.

- Uso de órteses (aparelhos) para melhor estabilização da articulação com melhora da biomecânica e redistribuição de cargas.

- Cirurgia: artroscopia (para lavagem da articulação, retirada de pedaços soltos de cartilagem, principalmente de joelhos), osteotomias (o cirurgião corta o osso e redistribui melhor as cargas - mais frequente em joelhos) e artroplastia (uma substituição da articulação com artrose por uma articulação artificial).

- Uso de auxiliares: para melhora da dor e maior facilidade nas atividades da vida diária. São a marcha (bengala ou muleta), uso de facilitadores para abrir garrafas e potes, aumento da altura de cadeiras e do vaso sanitário para o 'sentar' ser facilitado.

- Exercício: é um dos pilares mais importantes para o tratamento da artrose. Uma atividade física moderada e regular ajuda a diminuir o cansaço ou fadiga, melhorar a flexibilidade, força muscular, humor e bem-estar. O ganho de flexibilidade é importante para minimizar o sintoma de rigidez.

A atividade física deve ser aquela na qual a pessoa sinta prazer e que faça de uma forma constante. Exemplos de exercícios são: natação, marcha dentro da água, hidroginástica e ciclismo. No último, algumas modificações podem ser necessárias como banco mais alto, pneus mais grossos para diminuir o impacto, alterações no guidão para melhor adaptação de mão com OA.

Aliás, um cuidado extra deve ser tomado no ciclismo na presença de osteoartrose patelo-femoral, já que a flexão e extensão constantes da articulação do joelho podem causar danos. Os exercícios que necessitam ser evitados são os que causem uma sobrecarga na articulação. Devem ser iniciados de forma gradual com intervalos frequentes.

A artrose é uma doença que precisa ser tratada o mais cedo possível. Os cuidados podem variar de acordo com a fase em que se encontra a doença. Mas, se você deseja evitá-la, alguns estudos mostram que a fraqueza muscular pode levar a uma maior chance de osteoartrose, principalmente em joelho. Por isso, é importante mantermos a força muscular e alongamentos adequados.

Publicado em 24/01/13 e revisado em 16/04/18



Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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