Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das "juntas" (articulações) e uma alteração óssea, os chamados "bicos de papagaio". Fatores hereditários e fatores mecânicos podem estar envolvidos no seu aparecimento. A artrose tem, portanto, a causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos, mecânicos e metabólicos.
As variações metabólicas resultantes da síndrome metabólica, como a resistência à insulina e o aumento dos níveis de glicose, estão intimamente relacionados com a artrose. Essas variações metabólicas causam a produção de substâncias pró-inflamatórias, características de um estado inflamatório crônico. Esse estado inflamatório gera uma série de mecanismos químicos e reações imunológicas que causam a destruição das células da cartilagem. Além disso, o diabetes causa a formação de substâncias chamadas de AGEs – produtos finais de glicação avançada –, que foram associadas a substâncias que causam degeneração da cartilagem. Elas causam aumento da rigidez do colágeno, alterações nas propriedades mecânicas da matriz externa das células e diminuição da síntese de proteoglicanos, importantes células presentes na cartilagem.
O papel dos fatores metabólicos como um mecanismo de degeneração articular tem sido alvo das pesquisas mais atuais na investigação da fisiopatologia da artrose. Os novos desafios nessa linha de investigação científica terão como objetivo a compreensão do mecanismo pelo qual as alterações metabólicas influenciam o metabolismo das articulações. Novos estudos estão surgindo e virão esclarecer a relação e a interação desses fatores metabólicos na artrose.
Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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