A principal etiologia da osteoartrose (OA) do tornozelo é pós‐traumática e sua maior prevalência está entre indivíduos jovens; assim, essa doença apresenta grande impacto socioeconômico e significativo prejuízo na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo do tratamento é eliminar a dor e manter os pacientes ativos. Dessa forma, o tratamento deve ser estagiado de acordo com o grau de evolução da degeneração, a etiologia, a localização articular, a condição sistêmica, a qualidade óssea, o alinhamento do membro inferior, a estabilidade ligamentar e a idade.

A artrose de tornozelo limita a qualidade de vida de muitas pessoas. É uma dor silenciosa e persistente que prejudica a mobilidade e que nem sempre diminui com um analgésico.
As causas que favorecem a aparição da artrose de tornozelo podem ser diversas:
  • Ter sofrido vários entorses;
  • Ser desportista;
  • A presença de cistos ou crescimento ósseo anormal.
Os primeiros sintomas que indicam o desgaste da cartilagem nessa articulação é a dor ao caminhar. No início, a notaremos após uma longa caminhada.
  • Aparece essa pressão, esse incômodo pulsante na zona do tornozelo que nos obriga a mantê-lo em repouso durante alguns minutos para que alivie.
  • Mais tarde, podemos perceber um certo inchaço que pode ser notado também quando tentamos colocar algum tipo de calçado.
  • Mesmo assim, alguns pacientes reclamam de dores noturnas.
  • Pouco a pouco, e devido à progressiva deformidade que pode ser ocasionada nessas estruturas,podemos sofrer, inclusive, o doloroso esporão de calcâneo, citado anteriormente.
Nos casos de OA do tornozelo leve e moderada, a fisioterapia pode ajudar na preservação da amplitude de movimento e aumentar a estabilidade articular dinâmica por meio do fortalecimento muscular, o que é útil até no tratamento futuro com artroplastia total do tornozelo.


Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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