Quanto aos sinais e sintomas da doença, a OA caracteriza-se pelo desenvolvimento gradual de dor, rigidez, sensação parestésica ou formigamento de membros superiores e/ou inferiores, limitação e deformidade articulares. A dor é o principal sintoma da OA, podendo ser acompanhada de inchaço e rigidez articular.

Nos estágios iniciais ocorre apenas aos movimentos e pode simular sensações de peso e cansaço; geralmente ela é vaga, pouco precisa, inespecífica e indefinida, podendo ser fixa, irradiada, referida, contínua, intermitente, etc. Progressivamente pode haver dor em repouso e noturna além de espasmo da musculatura juxta-articular que intensificam o quadro doloroso.




A rigidez articular é leve, matutina e de curta duração. Os formigamentos ou parestesias são relativamente fugazes e associam-se à sensação de peso e ao desconforto articular. Ao exame físico observamos crepitação e dor localizada; edema e aumento articular por osteofitose e/ou sinovite secundária podem estar presentes. 

O diagnóstico da OA é clínico e radiológico já que os exames laboratoriais geralmente são normais, exceto a VHS que pode estar discretamente elevada. Portanto os testes laboratoriais geralmente ajudam pouco, exceto quando excluem outras doenças. Por outro lado, alterações radiológicas características revelam diminuição do espaço articular; esclerose e cistos subcondrais; osteófitose e deformidades articulares.

No entanto, é importante ressaltar que nem sempre a presença de alterações radiológicas indica sintomatologia clínica, já que quase 40% das pessoas cursam com dissociação clínico-radiológica.


Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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