Não tem como negar que um problema de saúde muito comum nos idosos são as doenças degenerativas articulares, que também são conhecidas como artroses. A artrose é um dos sinais mais comuns do envelhecimento e, que, provavelmente, a grande maioria das pessoas terão. E não tem cura! Todos vão ter em um grau menor ou maior. Os remédios, protetores articulares, remodeladores de cartilagem e o tratamento feito pelo fisioterapeuta não vão dar um fim definitivo à artrose, mas sim minimizar as consequências dessa lesão degenerativa e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Fisioterapia preventiva e a terceira idade
A Fisioterapia no Envelhecimento
Porém, quando o problema aparece em uma pessoa muito nova e essa artrose acentuada impede, por exemplo, a mobilidade e o desenvolvimento normal dessa pessoa em seu trabalho, lazer e demais afazeres do dia a dia, é preocupante.
Os sintomas podem variar de acordo com a articulação afetada e grau da lesão. Os principais são dor e rigidez, especialmente no período da manhã ou ao descansar depois de um dia de atividades. As articulações podem ficar inchadas, especialmente após atividade prolongada. Se o problema for no quadril, a dor será sentida na região da virilha ou nas nádegas e, às vezes, no interior do joelho ou na coxa. Caso seja nos joelhos, a pessoa terá a sensação de 'ranger', quando se movimentar. Nos dedos, há crescimento ósseo (nódulos) na borda das articulações, o que pode deixá-los inchados, deformados e vermelhos e gerar dor na base do polegar. Nos pés, dor e sensibilidade são sentidas na base do dedão e pode haver inchaço nos tornozelos ou pés.
Os estudos da Fisioterapia para idosos (Geriatria) e nas áreas principalmente da Ortopedia e Reumatologia têm mostrado a eficiência do fortalecimento muscular em casos de artrose, para que possamos diminuir a sobrecarga nas articulações e consequentemente gerar um quadro menor de dor e uma qualidade de vida melhor.
A fisioterapia gerontológica tem como principais objetivos:
- Promoção de saúde e envelhecimento ativo;
- Preservar a capacidade funcional do idoso;
- Avaliar a capacidade motora funcional do idoso;
- Maximizar qualidade de vida;
- Estimular a mobilidade;
- Facilitar, através de exercícios, a participação social;
- Melhorar vitalidade, força muscular, resistência e equilíbrio;
- Gerenciar cuidados em relação a doenças crônicas/degenerativas dos sistemas osteoarticular e nervoso;
- Tratar como primeira escolha os casos de incontinência urinária;
- Abolir/diminuir dores agudas e crônicas;
- Tratar diversas situações onde a capacidade funcional e o equilíbrio do idoso podem ser comprometidos;
- Prevenir quedas;
- Reabilitar a mobilidade após internações e/ou cirurgias.
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